O embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, entregou nesta quinta-feira (12) ao Ministério das Relações Exteriores italiano o pedido de extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP). A solicitação foi encaminhada após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e articulada pelo Ministério da Justiça por meio do Itamaraty.
Zambelli foi condenada a dez anos de prisão e à perda do mandato parlamentar por invadir ilegalmente o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão foi unânime entre os ministros da Primeira Turma do STF. Após a condenação, a deputada deixou o Brasil e entrou na Itália no último dia 5, utilizando seu aporte italiano. Desde então, ou a integrar a lista de foragidos internacionais da Interpol.
Com a formalização do pedido, o governo italiano analisará a solicitação brasileira. O processo envolve o envio do pedido pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália ao Ministério da Justiça do país, que o encaminhará ao Judiciário italiano, responsável pela decisão final sobre a extradição.
Paralelamente, a Câmara dos Deputados confirmou nesta quinta-feira a suspensão do salário e da verba parlamentar de Carla Zambelli. A medida, oficializada em ofício assinado pelo presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), atende a determinações do STF após a fuga da parlamentar.
Em relação à perda de mandato, o presidente da Câmara optou por encaminhar o caso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá emitir parecer antes da votação em plenário. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Câmara, em um movimento interpretado como recuo de Motta, que inicialmente havia sinalizado que cumpriria diretamente a ordem do Supremo. O parlamentar nega ter sofrido pressão e afirma que apenas reviu sua posição após análise mais cuidadosa.
Zambelli foi condenada a dez anos de prisão e à perda do mandato parlamentar por invadir ilegalmente o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão foi unânime entre os ministros da Primeira Turma do STF. Após a condenação, a deputada deixou o Brasil e entrou na Itália no último dia 5, utilizando seu aporte italiano. Desde então, ou a integrar a lista de foragidos internacionais da Interpol.
Com a formalização do pedido, o governo italiano analisará a solicitação brasileira. O processo envolve o envio do pedido pelo Ministério das Relações Exteriores da Itália ao Ministério da Justiça do país, que o encaminhará ao Judiciário italiano, responsável pela decisão final sobre a extradição.
Paralelamente, a Câmara dos Deputados confirmou nesta quinta-feira a suspensão do salário e da verba parlamentar de Carla Zambelli. A medida, oficializada em ofício assinado pelo presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), atende a determinações do STF após a fuga da parlamentar.
Em relação à perda de mandato, o presidente da Câmara optou por encaminhar o caso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que deverá emitir parecer antes da votação em plenário. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Câmara, em um movimento interpretado como recuo de Motta, que inicialmente havia sinalizado que cumpriria diretamente a ordem do Supremo. O parlamentar nega ter sofrido pressão e afirma que apenas reviu sua posição após análise mais cuidadosa.