Assista nossas Lives

O Em Questão é o bate-papo do Jornal O Anhanguera

INTERNACIONAL

Israel ataca instalações nucleares do Irã e mata comandante da Guarda Revolucionária


Foto:(Reprodução)

Em uma escalada sem precedentes no conflito entre Israel e Irã, forças israelenses lançaram uma ofensiva aérea contra alvos estratégicos em território iraniano na noite desta quinta-feira (12). A operação ocorreu após o colapso nas negociações nucleares entre Teerã e os Estados Unidos, e teve como foco principal instalações nucleares e lideranças militares do regime iraniano.

Entre os mortos confirmados pela mídia estatal iraniana está o comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami. Explosões foram registradas em diversas áreas de Teerã, inclusive em bairros residenciais como Shahrak Shahid Mahalati, onde vivem membros de alto escalão das Forças Armadas iranianas. Segundo relatos, ao menos três prédios foram destruídos e crianças estão entre as vítimas fatais.
 
O ataque teve como um dos alvos a instalação nuclear de Natanz, centro-chave no programa de enriquecimento de urânio do Irã. Ainda não há informações precisas sobre os danos causados, mas estima-se que a principal centrífuga da instalação, situada a mais de 40 metros de profundidade, tenha sido o foco do bombardeio.

"Este é um momento decisivo na história de Israel", afirmou o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu. Ele anunciou o início da operação "Leão em Ascensão", com o objetivo de desmantelar a infraestrutura militar e nuclear do Irã. Segundo Netanyahu, dezenas de alvos foram atingidos e a operação poderá se estender por dias. O premiê garantiu que a ofensiva não tem como alvo a população iraniana, mas sim "a ditadura que ameaça a existência de Israel".

Fontes militares de Israel alegam que o Irã possui material físsil suficiente para produzir até 15 bombas nucleares em poucos dias. Além de Salami, dois importantes cientistas iranianos teriam sido mortos na ofensiva: Fereydoun Abbasi-Davani e Mohammad Mehdi Tehranchi.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que Washington não participou da operação, reiterando que a prioridade americana é a proteção de seu pessoal e de seus interesses na região. Apesar disso, Israel acredita que contará com apoio americano em caso de retaliação por parte do Irã.
 
Em resposta aos ataques, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, decretou estado de emergência em todo o país, fechando escolas, universidades e o espaço aéreo, e proibindo reuniões públicas. A expectativa é de uma retaliação iminente por parte do Irã com mísseis e drones.

O ataque ocorre em um momento crítico, após a estagnação das negociações nucleares e o recente alerta da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que declarou pela primeira vez em quase duas décadas que o Irã violou suas obrigações de não proliferação nuclear. O Irã, por sua vez, prometeu ampliar seu programa e anunciou planos para construir uma terceira usina de enriquecimento de urânio.

No cenário geopolítico, o presidente Donald Trump declarou que um ataque israelense era "muito provável" e voltou a defender uma solução diplomática para o ime. Ele convocou uma reunião de emergência de seu gabinete após o início dos bombardeios.

A ofensiva israelense repercutiu também nos mercados internacionais. O petróleo disparou, com o WTI subindo mais de 7,6% e o Brent ando dos 7% de alta. Já os índices futuros das bolsas americanas despencaram, refletindo o aumento da tensão geopolítica no Oriente Médio.

A crise pode marcar uma virada decisiva na já conturbada relação entre os dois países, colocando o mundo em alerta diante da possibilidade de um conflito regional de proporções ainda maiores.



COMENTÁRIOS







VEJA TAMBÉM



INTERNACIONAL  |   13/06/2025 13h28





INTERNACIONAL  |   12/06/2025 09h40


INTERNACIONAL  |   09/06/2025 09h55







google.com, pub-8716156245551661, DIRECT, f08c47fec0942fa0 facebook-domain-verification=8oizd3j6a3sk7a47ngn154tlepi1hb facebook-domain-verification=8oizd3j6a3sk7a47ngn154tlepi1hb